O que temos feito com a nossa existência ?

Estamos falidos quando falamos em conceitos em geral, sejam eles políticos, econômicos, familiares, de relacionamentos, etc.
E o que temos feito da nossa existência ? Só uma passagem inútil, à qual buscamos somente satisfazer às nossas vontades e anseios e que não contribuem de forma alguma para a vida de ninguém.

sábado, 1 de outubro de 2011

Não acredito que seja nível de consciência a chave para o esclarecimento.
Seja nível de consideração.
Se um dia eu assumi a causa do vegetarianismo este dia foi hoje, não sou mais capaz de pensar que sejamos capazes de cultuar uma atividade que produza tanto caos, sofrimento e condicionamento.
Se nós ainda não assumimos nossa culpa em relação à exploração animal/humana é porque ainda não tomamos consideração disto.
Não é possível que ainda existam pessoas que digam que É NATURAL do ser humano comer um animal que foi condicionado a uma vida jogada a nada.
Que viveu nada, que pensou em nada.
Só se queremos restringir o conceito de homem com um ser naturalmente cruel , intransigente, assassino, explorador, entre outros.
Isto é voltar aos (já batidos) jus naturalistas da história, que com pouco esforço descontruimos.
Historicamente, o homem se apropriou das vidas animais para se alimentar.
Alguns pedindo licença à mãe natureza para retirar de dentro dela uma vida, em nome da sua própria, outros sem pedir licença nenhuma , mas sem também torturar. Assim, sem questionar nada, continuamos nossa cadeia alimentar, claro.
Hoje , eu acredito, não há mais razão nenhuma para darmos progresso a uma atividade exploradora e nojenta.
Que corrompe a vida de animais, que deveriam no mínimo ter construída em suas vidas a ideia de família.

Tinha um coração

Ele tinha um coração e que bombardeava sangue, que fluia por suas veias e chegava ao seu cérebro, e fazia dele um ser.
O sangue fazia parte de seu corpo e caminhava indo e vindo. Ele respirava também. O ar inflava seus pulmões e fazia também ele ter alívio.
Mas eu acho que por muitos tempos ele não sentia alivio.
Entendi que poderia amá-lo. Isto porque ele existia e tinha olhos brilhantes de ser.
O brilho de vida. Ele tinha olhos caridosos.
Imagino que ele só quisesse um dia ter tido uma mãe, mamado em suas tetas, queria só ter podido ser amado.
Ouviu seus amigos também caminhando, ele nem sabia para onde estavam indo, ouvia gritos e sentia-se como sempre : nada.
Ele estava indo entorpecido, porque nunca havia experimentado viver, e não importava nada.
Toda a tua vida foi estado de pensamento morto, nada iria ser diferente se ele mesmo fosse morto agora.
No garfo enfiaram aquele ser dentro da boca, mastigaram, engoliram e com esforço, digeriram.

domingo, 11 de setembro de 2011

Seminário

SEMINÁRIO DO TEXTO AS ARMADILHAS DA TRANSPARÊNCIA : O SEGREDO, O OBSCENO.

DO LIVRO ARTE, DOR : INQUIETUDES ENTRE PSICANÁLISE E ESTÉTICA DE JOÃO FRAYZE

O texto começa abordando pinturas de Botticelli, A Primavera e Nascimento de Vênus.

Sobre A Primavera, ele diz que era destinado a imprimir uma cura do mal maior, a melancolia,
e cita uma historiadora inglesa : Frances Yates, que diz que o propósito do quadro era imprimir
no olho e no espírito os vínculos solares e joviais do mundo.

Sobre Nascimento de Vênus, é dito que o negativo não aparece, nem pode aparecer. Inspira
ordem e harmonia, conjunção bem modulada de todas as partes. Poderia ser a personificação
da categoria sensível da beleza.

Fica subentendido que nos dois, existem elementos implícitos, ou seja, segredos na
composição das pinturas.

Começa então uma discussão sobre a modernidade e a intitulação da sociedade
contemporânea como moderna, e mais, esta auto intitulação; isto acarreta em uma
possibilidade de perda do que é, sendo que hoje é moderno mas amanhã não o será.

“ Diferença, separação, heterogeneidade, pluralidade, novidade, evolução, desenvolvimento,
revolução, história – todos esses nomes condensam-se em um : futuro. Não o passado nem
a eternidade, não o tempo que é, mas o tempo que ainda não é, que sempre está a ponto de
ser. Ou seja, a época moderna condenou-se a ser sempre outra, a negar-se inteiramente a si
própria (passado/presente) para se perpetuar.” (pg 193).

Modernidade e segredo, identidade e segredo : que relação mais concreta pode haver entre
esses termos?

A partir do século XVIII, a história de repressões cada vez mais fortes é substituída pela
tendência de se falar do sexo como um correlato dos cuidados que o aparelho administrativo
tem para com o bem estar social, este tipo de discurso transforma o sexo numa pulsão tão
forte que suscitou na criação de instituições de modalidade de controle coletivo e de exame de
consciência individual.

É neste momento que entramos no cerne da discussão do texto.

A sexualidade, como representação da essência do individuo cria um hábito pessoal de fazer
confissões.

O exame médico, e a personalização da confissão , no século XIX, Foucault designa como o
dispositivo da sexualidade e considera a confissão, particularmente a da sexualidade, um dos
componentes essenciais das tecnologias desenvolvidas para controlar e disciplinar os corpos,
as populações e a própria sociedade.

“.. Confessa-se; ou se é forçado a confessar. Quando a confissão não é espontânea, ou imposta
por algum imperativo interior, ela é extorquida; desencavam-na na alma ou arrancam-na ao

corpo. [...] O homem, no Ocidente, tornou-se um animal de confissão.”

E essas técnicas de confissão perdem sua localização puramente religiosa para se expandir a
esse aparelho de disciplina social.

A disciplina, é por assim dizer, uma fábrica de indivíduos, não pela repressão, mas pelo
adestramento.

Foucault diz que “ Tem-se portanto em oposição ao grande saber de inquérito, no meio da
Idade Média, que consistia em obter os instrumentos de reatualização de fatos através do
testemunho, um novo saber de vigilância, de exame, organizado em torno da norma pelo
controle dos indivíduos ao longo de sua existência. Esta é a base do poder, a forma de saber-
poder que vai dar lugar ao que chamamos de ciências humanas. “ (pg 70 do livro Vigiar e punir)

O s anormais , no século XVIII eram ordenados a partir de três figuras : 1) o monstro humano,
a perturbação que acarreta às regularidades jurídicas : o canibal, o parricida, os hermafroditas,
a exceção à forma da espécie 2) o individuo incorrigível, aquele que não se adéqua a nenhum
adestramento : imbecis, retardados, nervosos, desequilibrados. 3) o onanista, a criança, objeto
de cuidados específicos para com a sua própria sexualidade perversa.

É esta sociedade específica, moderna , que a partir da segunda metade do século XVIII que
Foucault designa “sociedade disciplinar”, isto é, “sociedade de vigilância”, que se ocupa de
adestrar e formar pensamentos, construindo hábitos e os próprios pensamentos. Uma espécie
de padronização. - > Globalização.

Um projeto de arquitetura elaborado pelo jurista inglês Jeremy Bentham – O Panóptico ( uma
forma de arquitetura que permite um tipo de poder do espírito sobre o espírito) - que dá a
Foucault a base para pensar o “poder disciplinar”.

Ele foi plenamente realizado sob várias formas institucionais (já no século XIX) na forma fabril,
pedagógicas, correcionais e terapêuticas. E claro que este sistema disciplinar se apóia sobre
uma economia da visibilidade.

Esta edificação do Panóptico, tem sua importância em substituir o “rei”. Como se a arquitetura
não fosse mais um símbolo do poder mas sim o lugar do poder.

“o dispositivo graças ao qual, na ausência de um soberano, correlato da individualização dos
sujeitos, haverá a possibilidade de uma objetividade do julgamento de si sobre si, aquilo graças
ao qual esta objetividade, principuo de comunicação por um mecanismo de autorreferencia.”
(Edwald)

Haja ou não vigia real, há a perda progressiva da privacidade do cidadão.

Deleuze : “ O segredo só existe para ser traído, trair-se a si mesmo.”

Que implicações decorrem dessa condição para o próprio individuo, além do risco da
obscenidade ?

Do latim, obscenus , é um termo que designa um “signo do mau, um “mau augúrio”,

um “infeliz presságio”.

Nesse sentido, um segredo que se exprime para qualquer um leva a marca da obscenidade,
que viu-se pouco a pouco, deslocada – passando do sentido sexual, para o uso ou manipulação
de certas técnicas cuja função é registrar tudo, ver tudo, expor tudo – dentro de um projeto
maior de exibição total.

O que significa segredo ?

Latim, scerno = separar, pôr de lado, que atrai diversos significados ambivalentes,
correspondentes a um momento do desenvolvimento infantil em que o individuo se confronta
com sua identidade de sujeito, é basicamente um “saber-que-se-esconde-do-outro”.

O segredo confere a quem o detém um poder sobre o outro, por outro lado, é o meio desse
poder.

Em suma, o segredo possui uma significação nuclear no desenvolvimento do psiquismo,
posição admitida por Freud, repensada e ampliada por inúmeros psicanalistas atuais. Para
Gerald Margolis, a identidade supõe o “sentimento de ser a parte, de ser diferente dos
outros.”

“é somente quando a criança começa a dar-se conta de que existem coisas sobre si mesma
que ela sabe e outros não que pode se sentir separada e independente e ser um individuo,
pelo menos nestes domínios secretos. Nesses domínios, ela é um ser à parte e independente
daqueles que não estão à par de seus segredos.”

Sendo o segredo psiquicamente vital ao sujeito, ele o é porque é a condição mesma de
possibilidade do pensamento se exercer ( Piera Aulagnier) “prazer de pensar “ e “liberdade de
pensar” acabam por ser sinônimos.” Para ele ainda, é necessário que o enunciado do Outro
possa ser posto em duvida para que o Eu conquiste sua autonomia. E “o primeiro testemunho
desta autonomia será a possibilidade de pensar secretamente”.

O que nos leva a pensar que , a partir do momento que se questiona o que o outro diz, é que
se tem construída a sua própria linha de pensamento ou de idéias.

Jurandir Freire Costa diz que se o individuo moderno é alguém cuja identidade é qualificada
pelo narcisismo, é porque se trata de um “individuo violentado antes de ser narcisista. É a
violência cotidiana a que está submetido o individuo que explica seu narcisismo e qualquer
aparência patológica que ele pode vir assumir.”

Assim, na sociedade moderna, uma sociedade atravessada por dispositivos que visam
perversamente a tornar transparentes todos os recantos da vida social, todo esforço individual
de preservação daquele direito pode significar um ato micropolitico, louco, dirão alguns, de
resistência não programada à ordem disciplinar.

CONCLUSÃO.

Esta sociedade moderna que busca a transparência dos indivíduos que a compõe, atropela
a individualidade de cada um e atrapalha o desenvolvimento do pensamento próprio, o
desenvolvimento do que lhe pertence.

Dentro da alteridade podemos refletir que há o interesse do outro para saber do ‘um’, e é
por isto que a confissão sempre terá um ouvinte. Existem os meios do controle (diretores
de presídio, pedagogos, entre outros), que são designados para exercer este papel de
padronização de pensamento e delimitação do que é ser.

O que o segredo traz é o poder de possuir o saber de algo que o outro não sabe, e isto é o que
faz criar autonomia de questionamento e criação de pensamento próprio.

A arte e a psicanálise podem ser relacionadas com os atos de resistência a esta padronização.

Ser o que mais há de você em si mesmo é importante, e questionar a transparência , o
que é ver. Ter segredos, que são basicamente manifestações internas que geralmente são
decorrentes de influencias externas e não merecem ser partilhadas; ser mais obsceno ou não
ser obsceno mas ser expositor, é o que constrói , não a essência, mas a composição mental,
psicológica e estrutural do ser.

A transparência

Estamos todos muito envolvidos com as novidades da internet e todas as suas atrações/mobilidades.
Compartilhar momentos, pensamentos, sentimentos, causas, projetos etc.
Não nos damos conta de que esse compartilhamento nos traz prejuizos de personalidade muito graves, e mais : Privacidade.
Governos e empresas utilizam nossas informações para modelar comportamentos e impulsionar o consumo.
Fiz um seminário sobre este tema, na graduação, e gostaria de compartilhar.
O texto se chamava As armadilhas da Transparência : O segredo, o obsceno..
Do livro Arte , dor : Inquietudes entre Psicanálise e Estética.
no proximo post estará disponível o seminário...
Reservem suas informações e preservem suas vidas, suas cidades internas.

domingo, 10 de julho de 2011

de esperança

Hoje o dia foi esperança, o ar de felicidade , de ingenuidade.
Há tempos eu não pensava assim, e particularmente? Eu estava sentindo falta disto.
O olhar de que eu posso mudar tudo! Que as coisas podem ser diferentes se a gente quiser. Sabe essa conversa?
Bom, foi então que no meio deste sentimento aí, que eu achei perdidas as Notas de Reconstrução de um Mundo Perdido, além de ver nos videos aqui esse video :
Apertem Play enquanto lêem as 'Notas sobre o local'. Espero que eu posso fazê-los sentir o que eu senti hoje.
O coração bater calmamente, e você acreditar também. Não temer.



NOTAS SOBRE O LOCAL.
Tudo o que para nós hoje compõe uma paisagem aceitável é o fruto de violências sanguinárias e de conflitos de uma rara brutalidade.
Pode-se assim resumir o que o governo democrático quer nos fazer esquecer. Esquecer que a periferia devorou o campo, que a fábrica devorou a periferia, que a metrópole tentacular, ensurdecedora e sem descanso devorou tudo.
Constatar isso não significa lamentar. Constatar significa: apreender as possibilidades. No passado, no presente.
O território quadriculado no qual corre nosso cotidiano, entre o supermercado e os códigos digitais das portas de entrada, entre as luzes da sinalização e as passagens de pedestres, constitui-nos. Nós somos, desse modo, habitados pelo espaço pelo qual vivemos. E mais do que tudo ou quase tudo, agora ele funciona como mensagem subliminar. Nós não fazemos certas coisas em certos lugares porque isso não se faz.
(Não lembro o nome do autor xD, mas sei que foi editado por Flávia Cera, e o material completo está disponível no blog Cultura e Barbárie)


E isto eu coloquei, porque eu queria continuar o texto.
Esta coisa de sermos habitados pelo espaço no qual vivemos é absolutamente verdade, mas só nossos hábitos mudam o espaço.
Só nossas verdades, nossas construções. O que construímos para amanhã.
O que nos mandaram, sem querer ser injusta e não sendo, foi um monte de pessoas inseguras e uma estrutura mal feita.
Uma sociedade toda cheia de incertezas, que convenhamos, nós fingimos ter nos adaptado. Vivemos com "Precisa fazer isto porque é necessário", tampando a nossa maldade ou falta de consequência.
Mas eu vejo, nas pessoas que eu tenho conhecido, eu vejo a mudança.
A Marina com seu novo discurso, a Dilma fazendo o que pode ali e aqui.
Vejo na Universidade, pessoas preocupadas com o destino das coisas. Pessoas lindas cheias de vida e de amor. As flores que eu recebi na marcha da liberdade só me trouxeram mais pessoas para esta lista.
Tantas imagens dizendo: Mais amor por favor.
Pedindo cuidado.
Cuidado. É tudo o que todos nós precisamos.
Somos fragilizados pela correria dos séculos, pela velocidade do progresso, que nos atropelou. Mas agora com mais calma, mesmo em meio a todo este avanço  tecnológico , podemos respirar fundo mais vezes e refletir sobre as próximas gerações de pequenos, gerações Y, X, Z. 
Podemos olhar mais para os lados e aproveitar mais a paisagem e ver se gostamos dela. Mudar os quadros de vez em quando, e dar passos de alegria pra frente. Pra um progresso diferente.
Não econômico, não político, não ideal. Progresso humano.
Viverei cada instante que eu puder buscando as coisas que eu acho certas. E isto aí parece mesmo ingênuo e jovem, mas é para ser.
Porque é assim que eu sinto que as coisas precisam cursar o caminho. E é este o que eu escolhi.
Amor nos corações. 
Namastê.

domingo, 5 de junho de 2011

Diferença é diferente de desigualdade.

É complicado compreender a forma como as pessoas desenvolvem seus valores e seus padrões, seus eixos. Mas dificil mesmo é entender como elas são capazes de se introduzirem em uma verdade ou em outra, ultrapassando qualquer análise, sem questionar o que realmente buscam ou o que realmente estão pensando sobre as atrocidades do dia-dia e da vida.
E é doloroso ver alguém se colocar em um ponto e se julgar um padrão o qual deve ser seguido, ou mais, até mesmo não se aceitar porém não ser capaz de aceitar os outros.

As diferenças existem porque se não fossem elas, nada existiria.
Não existiria belo se não houvesse o feio, e não haveria felicidade se não existisse tristeza.
São 'maus' necessários. Que aliás não são maus.
Cada penalidade, cada dor, cada momento de má ventura é um aprendizado.
E as diferenças são assim. Você aprende muito muito muito com o que é diverso de você.
Porque se você exclui tudo o que não faz parte do seu ângulo de vida, então você exclui a possibilidade de compreender este ângulo, você passa a não saber o que é, absolutamente.

E também, é tão bonito ver pessoas com crenças diferentes, com roupas, com pensamentos que te mostram todos os dias que mesmo quem você é, é estranho para você. E também quem você acredita ser a pior pessoa do mundo é na verdade muito mais do que necessária para que exista uma harmonia na sociedade.
De ponta a ponta, existem pessoas de todos os tipos. Dentre extremos, e é assim que se articulam e que carregam a história.
Não seria possível haver justiça em um mundo só de pessoas generosas, assim como seria impossível também em um mundo só de pessoas mesquinhas.
E é aceitando, e mais, compreendendo as pessoas que vamos construindo esta harmonia.
A visão de alguém extremista, pode te ajudar a formular uma solução que você, sendo medianamente sensato não alcançaria sem esse alguém. Pois só tudo o que a pessoa viveu pode construir o que ela é e o que pensa.
E isto ninguém pode ter ou roubar de outro alguém.
E é por isto que é tão encantador viver as diferenças! Aceitá-las.

" Nunca espere de alguém o que esse alguém não pode lhe dar." - O Pequeno Príncipe.
E assim nunca irás ter decepções. Assim sempre e qualquer simples coisa irá te dar felicidade.
E aprenderás a buscar felicidade em pequenas coisas, que são as que preenchem a vida e que são quase que diariamente ignoradas.



O que há de tão diferente entre nós ? O pensamento das pessoas é muito parecido, e se os sonhos são os mesmos, as oportunidades também deveriam ser. No fundo, somos todos iguais, no fim sobram apenas as pequenas diferenças. Ser diferente é normal.

E eu completo. Não somos todos iguais, e não precisamos acreditar nisto! Somos diferentes e isto não importa. Só precisamos entender o que são as diferenças e ver que assimilá-las é uma forma de aceitá-las.
Porque todos estamos na vida para construir o mundo e caminhar a vida! Não há porque desrespeitarmos os outros nesse direito!
Mais amor por favor!